segunda-feira, 17 de março de 2014

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O que é o tráfico de pessoas?

A Campanha da Fraternidade (CF) deste ano apresenta o tema Fraternidade e tráfico humano, com o lema É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 15,1). A reflexão trazida pela CF é iniciada no tempo litúrgico da Quaresma, mas pode se estender pelo ano todo.

Quaresma é o tempo de preparação para a Semana Santa e Páscoa. Nela, a Igreja propõe a todos um voltar-se para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 10,3), de maneira mais profunda: intensificando a oração, os gestos de caridade e a revisão de nossas atitudes, num enfoque pessoal, comunitário e social.

O tráfico de pessoas, segundo o Protocolo de Palermo, “é o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamento de benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração. A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos” (Texto-Base da CF 2014, n. 71).

Neste primeiro encontro, queremos apresentar algumas causas e modalidades do tráfico humano, os rostos sofridos por essa exploração. Tomar conhecimento dessas situações que ferem a liberdade, a dignidade e a felicidade de tantas pessoas é o primeiro passo para enfrentar o problema. Conhecer a legislação que trata desses assuntos e as iniciativas de prevenção a essas violências é um importante passo que pretendemos dar com os encontros que serão trazidos neste subsídio.
Para compreender mais o assunto, consulte o Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2014.
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segunda-feira, 10 de março de 2014

Cerca de 400 mil adolescentes devem ser imunizadas contra o HPV no RJ

A partir desta segunda-feira (10), meninas de 11 a 13 anos terão direito a receber gratuitamente a vacina contra o HPV (Papilomavírus Humano), responsável por 95% dos casos de câncer de colo de útero, segundo mais comum entre a população feminina, atrás apenas do câncer de mama. No estado do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a estimativa é imunizar cerca de 400 mil adolescentes contra o HPV. As doses serão oferecidas nos postos de saúde.
Na avaliação do superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, a expectativa é de que com a imunização contra o HPV a incidência de câncer de colo de útero no estado do Rio de Janeiro comece a cair em alguns anos. "Para isto, é necessário que as mulheres que se enquadram na faixa etária preconizada recebam as três doses da vacina", explica.
O HPV é um vírus transmitido durante a relação sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV. No Brasil, cerca de 685 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus a cada ano.
A infecção normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. Nas mulheres, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. Nos homens, é mais comum na cabeça do pênis e na região do ânus. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta. No entanto, homens e mulheres podem estar infectados sem apresentar sintomas.
 
Tratamento
O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa saiba que estava infectada. Uma vez feito o diagnóstico, o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirúrgico. O câncer de colo de útero é o crescimento anormal de células do útero. Essas alterações têm como principal causa a infecção por alguns tipos de HPV. Para prevenir a contaminação, o ideal é fazer acompanhamento regular com o médico, realizar exames preventivos e usar preservativos durante relação sexual.