sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fraternidade e Juventude...

“Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8)

O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o
pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência,
a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem
formar o seu caráter.
Sócrates

Certamente, o valor universal da fraternidade permeia a conscientização do homem e seu compromisso com o bem-estar comum na vida em sociedade. Através do lema consagrado na Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, busca-se a ideia de que a relação dinâmica entre esses três princípios confere condições de possibilidade para dar efetividade aos Direitos Fundamentais na atualidade. A expectativa é de criar condições de o homem (re)construir um mundo novo, acreditar e investir na capacidade da juventude e, para isso, entender que o homem “[...] é um ser humano imbuído do sentimento de singular humanidade” (Foucault, 1976).

O que é a juventude, afinal?


Embora os estudiosos acerca da juventude enfatizem que esse é um período bastante complexo, com vários contornos de possibilidades, a literatura contemporânea busca conceitos e explicações mais definidas acerca dos estudos sobre a juventude e, assertivamente, entende que se trata de um período que necessita um olhar multidisciplinar. O que é a juventude, então? Poderíamos dizer que são jovens em transformação? Ou adultos precoces? Sabe-se que na atualidade o homem passa por uma transformação biopsicossocial, a juventude hoje se apresenta com um período de infância reduzido e com uma adolescência que se alonga até a idade adulta.


As estatísticas demonstram que as crianças das classes populares são arrancadas precocemente da condição de infância e são obrigadas a trabalhar, e muitas delas frequentam pouco a escola. Apesar dos avanços acerca dos Direitos Humanos, o Estado, a Igreja e as instituições em geral não conseguem mudar esse quadro. Na verdade, muitas crianças e jovens precisam colaborar com a renda familiar, e grande parte das famílias são monoparentais, centradas principalmente na figura materna, cujos filhos muitas vezes, não raro, têm diferentes pais biológicos. Essas crianças são obrigadas a se transformar em jovens e adultos muito cedo, convivendo com violências de todo o modo.

Em relação às crianças e aos jovens de classe média e das elites — apesar da configuração familiar enquanto referência institucional regular com figuras parentais originárias ou com seus substitutos participando do desenvolvimento do jovem —, observa-se que a adolescência também está começando mais cedo do que outrora, e a idade adulta se prolonga de maneira bem mais longa do que décadas atrás.



Nesse novo paradigma acerca da juventude, com as fases temporais multifacetadas, observa-se que os jovens não mais dominam o espaço urbano nem mesmo o bairro que moram, restringem-se ao espaço limitado das casas e sem muitas possibilidades de movimento. Esse aprisionamento, seja por questão espacial, seja por violência urbana, torna o jovem mais frágil, com sentimento de impotência e sensação de imobilidade psíquica.


Portanto, imóveis, privados da liberdade de expressão (imobilidade psíquica), ceifados da presença dos pais, ilhados pela violência urbana, cerceados nos instrumentos psíquicos de ir e vir, e, em muitos casos, privados de afetividade, sentem-se infantilizados pela condição de dependência, que se arrasta também pelas restrições do mercado de trabalho. A juventude se instaura num cenário paradoxal...

Quem são eles, afinal? Adultos ou crianças? Adolescentes protegidos ou adultos? São eles, o futuro da sociedade? A perpetuação da hominização?


A juventude sofre também com os impasses econômicos e sociais contemporâneos, a escola não prepara o jovem para o mercado de trabalho, há falta de perspectiva em relação à conquista de uma profissão, a segregação de classes é significativa, e a condição de disputa é desumana. Há, portanto, a necessidade de se estabelecer, levar uma vida de adulto e se constituir como sujeito. Hoje, é comum os jovens viverem quase que maritalmente com seu namorado ou namorada na casa dos pais, pois não conseguem estabelecer uma relação de independência econômica e psíquica, com isso, a confusão geracional se institui entre filhos e pais; evidenciam-se então as linhas de fratura de fragilidade em que os jovens se encontram, aumentando assim os efeitos de infantilização e a falta de horizonte para o futuro.

A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a praticar.
Jean-Jacques Rousseau


A fraternidade e as aproximações de sentidos: igualdade, desigualdade e diferença


A Idade Moderna é o marco de referência para a ideia de fraternidade. O processo de evolução histórica registra, mesmo que silenciosamente, o pensamento de fraternidade com uma conotação política. Através do lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade, constitui-se, justamente nesse momento, a dimensão política da fraternidade que, ao lado da liberdade e da igualdade, compôs os três princípios ideais constitutivos para a introdução de um mundo novo.

Abre-se, então, um espaço para transformar o homem para ser consciente e capaz de (re)construir a vida em sociedade, com condições de estabelecer com seus semelhantes uma relação de igualdade. Certamente, esse conceito é o pensamento-chave para a plena configuração da cidadania, portanto, por princípio, todos os homens são iguais. De certa forma, a fraternidade não está dicotomizada na liberdade e na igualdade, pois, para que cada uma se estabeleça, é preciso que as demais sejam configuradas.

A fraternidade é expressa no primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem quando ela afirma que “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (Sarlet).


O compromisso de tornar a sociedade mais fraterna requer, além da mudança de postura, um olhar multidisciplinar em torno do valor humano. As múltiplas faces da concepção de valor se pautam na formação do sujeito como valor universal e estabelece conexão com o Direito e, consequentemente, com a efetivação dos Direitos Fundamentais.

É importante ressaltar que fraternidade não deve ser confundida com caridade ou solidariedade, que certamente representam significados diferentes. A fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerados iguais, e assegura-lhes plenos direitos (sociais, políticos e individuais). Nesse contexto, há aproximações de sentidos, porém, um sutil contraste.

A noção de igualdade é muito antiga e complexa, pois se opõe à diferença, que, por outro lado, se contradita com desigualdade. Essa sutil distinção nos remete ao âmbito em que, para o indivíduo considerar sua igualdade ou diferença em relação ao outro, é necessária uma perspectiva semiótica, isto é, uma leitura simbólica que se relaciona com a subjetividade do sujeito.


No contexto da pós-modernidade, a ideia de igualdade tem sido gradualmente abandonada e preterida pela ideia de diversidade.

Certamente, o homem deseja (re)construir um mundo melhor, uma sociedade mais “humana”...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Como estudar melhor em pouco tempo...


Estudar é um hábito que, sem dúvidas, não é fácil. Mas, se o realizas bem, verás que aprender pode ser um processo divertido.

Para melhorar o teu rendimento, fica a saber que aprender é diferente de memorizar.

Muitos estudantes queixam-se do pouco tempo que têm para estudar. No entanto, é possível estudar mais e melhor em menos tempo. Se estudares corretamente, aprenderás mais em menos tempo sem prejudicar a qualidade. Não estamos a falar de estudar com rapidez e, sim, de potencializar a tua aprendizagem.

1. Dormir

A primeira dica é dormir bem, 7 horas no mínimo. Isso permite que o teu cérebro se ative e renda o máximo evitando as distrações tão comuns de quando se estuda uma matéria pouco atrativa.

2. Planear

Planeia os teus estudos. Tem em mente que estudar 3 ou 4 horas seguidas não renderá tanto quanto se estudares 45 minutos e parares 10.

3. Anotações

Assim que chegares em casa, passa a limpo as tuas anotações. Desta forma, quando fores estudar para a prova, não te perderás na bagunça do que anotaste. Se tens que estudar um livro, faz um resumo. Isso poupará tempo, mas, na véspera do teste, terás tudo organizado e estudarás melhor em menos tempo.

4. Aprender e memorizar

Para melhorar o teu rendimento, fica a saber que aprender é diferente de memorizar. Se compreendes e tens uma opinião crítica sobre um certo assunto, com certeza, terás na tua cabeça as ideias-chaves e os temas centrais dessa matéria; sem teres tido o esforço de memoriza-los.

5. Dinâmica

Não estudes de forma estática e, sim, dinâmica. Estuda em voz alta e passa as ideias do que aprendeste para o mundo. Após o estudo, nem que estejas a falar sozinho, conta o que aprendeste do teu modo.

6. Concentração

Sem concentração, obviamente, não estudarás melhor em menos tempo. Portanto, evita todos os objetos que te possam atrapalhar, como computador, televisão, livros, revistas, rádio, relógios que fazem tique-taque, etc. Deves também evitar as distrações mentais. Para tal, faz intervalos entre as horas de estudo, dorme bem e tenta dinamizar o teu estudo, como já explicado nas outras dicas. A última sugestão para te concentrares é meditar 10 minutos antes de cada sessão de estudo.

Fonte: Texto: Universia Portugal

4 péssimos hábitos de estudo...

Está cansado de estudar muito antes de uma prova e tirar notas baixas? Você pode estar usando os métodos errados de estudo. Confira a seguir alguns hábitos que são péssimos para o seu estudo.

Para reforçar a informação, você também deve adicionar percepções pessoais em suas anotações.

Você já se perguntou por que mesmo depois de horas de estudo, você vai mal nas provas? Se a resposta for positiva é provável que seus hábitos de estudo não estejam benefiando a sua aprendizagem.

Estudar é um hábito pessoal, mas existem alguns métodos que são mais eficazes e que facilitam a memorização e aprendizagem. Em outras palavras, para estudar de forma eficaz, você deve ler, desenhar, comparar, memorizar e testar a si mesmo ao longo dos anos para descobrir o melhor método para você. Porém, alguns deles são péssimos quando devemos estudar sozinhos. Confira a seguir os 4 péssimos hábitos de estudo.

1. Tomar notas lineares


Tentar escrver todas as palavras que o professor diz em uma aula não é a melhor forma de estudo. Se você só copiar o que ele fala sem nenhuma observação sua, provavelmente não estará compreendendo a matéria corretamente. Para reforçar a informação, você também deve adicionar percepções pessoais, rever as informações e colocar tudo isso em um gráfico ou esquema.

 
2. Grifar livros ou textos


Cores brilhantes em uma página só ajudam a criar um grande impacto visual. Não adianta grifar várias linhas se o mais importante for um termo específico. Use o marca texto para realçar a informação que você acabou de ler, e criar um exame de prática. Coloque palavras destacadas em uma folha separada e estude até saber cada termo e conceito.

3. Reler textos ou capítulos


Os alunos são frequentemente encorajados pelos professores a voltar e reler um texto ou capítulo antes de um exame para reforçar o que eles aprenderam. Releitura é uma boa tática como uma última etapa, e ela é apenas uma parte dos seus estudos. Se você não souber os principais conceitos da matéria, não adianta reler ou decorar o texto.


4. Decorar matérias


Os alunos passam muito tempo tentando memorizar certas definições. Mas a ideia não é apenas decorar para as provas e sim aprender os conceitos e saber como aplicá-los. Se você ainda não compreendeu a matéria, a dica é procurar a ajuda de um colega ou professor para solucionar todas as suas dúvidas antes da prova.


Fonte: Universia Brasil

10 ótimos hábitos de estudo...



Encontrar novos métodos de estudo é sempre bom para melhorar suas notas. Confira a seguir 10 excelentes hábitos de estudo.

Mude algumas atitudes para cuidar melhor de sua mente, corpo e melhorar as suas notas.

Nunca é tarde demais para desenvolver novos hábitos de estudo. Se você está começando um novo ano letivo ou só deseja melhorar suas notas e desempenho escolar, confira a seguir uma lista de bons hábitos e comece a fazer algumas mudanças em sua rotina de estudos:

1. Anote todos os compromissos

Você pode usar uma agenda, um caderno ou até mesmo o seu celular, o importante é anotar todos os trabalhos e tarefas que devem ser entregues, as datas, semana de provas e todos os seus compromissos escolares, para que você não fique perdido.

2. Lembre-se de entregar suas tarefas

Para evitar o esquecimento de documento importantes da escola, você deve estabelecer uma rotina organização. Depois de realizar todas as suas tarefas diárias verifique se cada trabalho está em seu devido lugar, e principalmente se todos estão em sua mochila. Não perca nota por atraso na entrega, fique de olho nos prazos e seja pontual.

3. Comunique-se com seu professor

Todo relacionamento bem-sucedido é baseado em uma comunicação aberta. A relação professor-aluno não é diferente. Falta de comunicação é outro fator que pode causar notas baixas, apesar dos esforços de sua parte. No final do dia, certifique-se de compreender as expectativas que o professor tem de você. Certifique-se de fazer perguntas e descobrir o formato que você deve usar quando você escreve um artigo ou faz um trabalho. Quanto mais perguntas você fizer, mais preparado você estará.

4. Faça um esquema de cores

Conceber um sistema de organização com cores é uma ótima opção para quem tem problemas em deixar o material em ordem. Você pode selecionar uma única cor para cada matéria, como a ciência ou história, e usar essa mesma cor para sua pasta, marcadores, notas e canetas. Você ficará surpreso ao descobrir como as habilidades de organização podem ser úteis.

5. Estabeleça um local de estudo

Antes de começar a estudar, você precisa definir o seu local ideal de estudo. Encontre um lugar para estudar que esteja de acordo com a personalidade e estilo de aprendizagem. Alguns estudantes precisam de uma sala completamente tranquila, e livre de interrupções, mas existem outros que preferem estudar ouvindo música ou com várias pausas.

6. Prepare-se para as provas

Mesmo estudando todos os dias, você precisa se preparar para as provas. Para isso, planeje seus estudos com antecedência para que você não tenha nenhuma surpresa. Selecione as matérias mais importantes e estude uma coisa por vez.

7. Conheça o seu estilo de aprendizagem

Alguns estudantes memorizam melhor as informações quando elas estão em imagens, ou preferem estudar por áudio. Independente dos métodos, você precisa descobrir qual o seu estilo de aprendizagem. Assim, você será capaz de reconhecer a melhor forma de estudo. Cada aluno deve examinar e avaliar os seus hábitos e suas tendências naturais para decidir como eles podem ser capazes de melhorar seus hábitos de estudo.

8. Faça anotações

Se você é pessoa visual, você deve fazer as suas anotações em forma de desenhos. Se você tem mais facilidade com palavras-chave a ideia é selecionar as melhor e montar o seu esquema de estudo. O importante é fazer anotações relevantes que possam facilitar o seu estudo.

9. Crie uma lista de prioridades

Não adianta perder tempo tentando ler mil livros ao mesmo tempo. Isso só vai cansar o seu cérebro e desgastá-lo fisicamente. Antes de estudar faça uma lista de prioridades, elegendo as matérias mais importantes e as secundárias. Isso vai ajudar a direcionar os seus estudos.

10. Cuide-se

Alguns de seus hábitos pessoais podem estar afetando suas notas. Você está se sente cansado, dolorido, ou entediado quando o assunto é estudo? Você pode aumentar as suas notas apenas praticando alguns hábitos saudáveis em casa. Mude algumas atitudes para cuidar melhor de sua mente, corpo e melhorar as suas notas.


Fonte: Universia Brasil

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Uma dica genial...





Primeiro dia numa escola nova é sempre complicado: a gente se sente um peixe fora d'água.

Enquanto todos os outros alunos são (ou ao menos parecem ser) melhores amigos de infância, os novatos ficam pelos cantos, sem jeito, pensando em qual seria a melhor tática de aproximação.

Mas será que fazer amigos e se adaptar a uma nova realidade é mais fácil para uma menina ou para um menino? Este é o ponto de partida de Ela Disse, Ele Disse.


Leo e Rosa são dois típicos adolescentes de classe média, e vão contar, na primeira pessoa e em capítulos alternados, como passaram pela dureza do primeiro ano num colégio novo. Amizade, futebol, paixões, ciúme, bullying e as armadilhas da internet são alguns dos ingredientes que dão sabor a essa história com dois narradores e dois pontos de vista.


Educar para Transformar...








“Se a criança é levada a buscar seu material, a fazer sua elaboração, a se expressar argumentando, a buscar fundamentar o que diz, a fazer uma crítica ao que vê e lê, ela vai amanhecendo como sujeito capaz de uma proposta própria.”

(Pedro Demo)